Eu não aprendi a falar de Amor quando você entrou na minha vida. Já sabia de muita coisa antes. Você não culpou, não me julgou. Não quis saber dos meus erros ou dos meus machucados. Me fez papel em branco e eu te aceitei como caneta de um novo futuro a ser escrito. Assim, o que fomos colocando pra fora era uma nova história que não tinha e nunca teve a pretensão de reinventar o sentimento. Apenas vivê-lo. Contigo, então, aprendi outra definição, mergulhei noutro mundo. Te ouvia dizer baixinho: aproveite cada segundo porque cada segundo é um infinito que se vai, uma memória que fica, um pedaço de nós que se esvai em beijos e o tempo não saberá devolver. Nunca houve pressão por mudanças. Fomos o que fomos e já nem somos mais tudo aquilo que éramos quando nos conhecemos. Estamos além. Indo além. Sinto que o peito se expande e cresce em mim tudo que sinto. Diariamente. Percebi, claro, que a maturação de um relacionamento o transforma e cabe a nós enxergamos essas mudanças. Ainda que cada dia possa ter um gostinho de recomeço, já entendi o que eu mereço e me esforço pra continuar fazendo jus ao teu carinho. Não, eu não aprendi a falar de Amor no exato momento em que você me disse "sim" ou no milésimo em que as bocas se encostaram. Eu já conhecia a força, a beleza e toda a destruição capaz de advir do que muitos abrem o peito para fazer morada. Eu já tinha meus vícios, manias e defeitos. E por conseguir sorrir, enxergar toda uma estrada à frente e ter agora uma vida inteira pra aproveitar ao teu lado, apenas te abraço e agradeço. Logo eu, que um dia achei que não poderia mais ser amado, tive contigo a oportunidade de dar mais uma definição pro que é o Amor: o nosso.
(Autor desconhecido)
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